segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O Código da Inteligência - Excelente Profissionais - Final

Profissionais que decifram os códigos: as diferenças entre bons e excelentes profissionais

“O senso comum diz que “os sofrimentos, os erros, as pardas, amadurecem espontaneamente as pessoas”. Mas na prática clínica essa tese não é defensável. Não se engane! A maioria das pessoas piora seus níveis de tranquilidade e serenidade à medida que sofre. O sofrimento só nos enriquece quando intuitiva ou racionalmente o trabalhamos.
O senso comum diz que “quem não aprende com o amor, aprende com a dor”. A dor ensina, mas não é uma excelente mestra. A dor só se torna uma mestra, quando nós nos tornamos seus mestre, quando nos interiorizamos, refletimos, desenvolvemos consciência crítica, deixamos conflitos, uma plataforma de janelas killer, portanto será inútil, algoz(pessoa cruel), destruidora. Destrói a busca pela excelência em seus amplos aspectos.”

“Mas o que é ser um excelente profissional? Essa é uma grande tese! Quais as diferenças entre um bom profissional e um excelente? Essa é uma outra grande tese! Um excelente profissional decifra os códigos da inteligência e desenvolve pelo menos quatro marcantes hábitos multifocais.
Não é o que mais trabalha, é o que mais pensa. Não é o que é previsível, ma o que surpreende. Não é o que repete comportamentos, mas o que se reinventa. Não é o que engessa a mente, mas o que liberta a imaginação. As empresas e universidades são canteiros de excelentes profissionais? Em minha opinião, não. São Exceções.”

“Pergunta continuamente: “Oque pode dar errado na frente?”, “Que falhas cometi e não percebi?”, “O que não estou enxergando?””

“Excelentes profissionais conhecem o funcionamento da mente, sabem que o que determina o impacto das suas palavras não é o seu tom de voz, mas a imagem que construiu no inconsciente coletivo das pessoas. Se a imagem é excelente, pequenas palavras bastam; se a imagem for ruim, gritos não serão suficientes.”

Hábitos


“Bons profissionais fazem tudo que lhe pedem, enquanto excelentes profissionais surpreende, fazem alem do que lhe solicitam.”


“Bons profissionais corrigem erros, enquanto que excelentes profissionais os previnem.”


“Bons Profissionais executam ordens, enquanto profissionais excelentes pensam pela empresa.”


“Bons profissionais são individualistas, enquanto excelentes trabalham em equipe, lutam pelo cérebro do time.”


“Bons profissionais usam o poder do medo e da pressões, enquanto excelentes usam o poder do elogio.”

Fim.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O Código da Inteligência - Código do Eu como Gestor da Emoção - Parte 8


Abri o primeiro código da inteligência discorrendo sobre o Eu como gestor dos pensamentos. Agora fecho a série desse espetacular grupo de oito códigos novamente com a gestão da psique, só que agora com a gestão do mais ilógico e complexo território psíquico: a emoção.

“O choque de gestão emocional passa pelo Eu superando a armadilha do conformismo, do coitadismo e do medo de ousar e questionar cada emoção débil(fraco, frouxo): “Como surgiu? Quando surgiu? Por que surgiu? Até onde estou sendo afetado por ela e contagiando outros? Por que sou servo dela? Por que não sou livre? E como faço para ser livre?” é surpreendente o poder implosivo da arte da dúvida e da crítica. Mas infelizmente raramente são utilizadas por jovens e adultos.”

“No primeiro memento, espere que a temperatura emocional de quem falhou abaixe, dê um momento para ele respirar, refletir. Espere uma hora, um dia, uma semana, o que for necessário. No segundo momento, seja gentil e o elogie. Encontre pontos nos quais ele possa ser valorizado, ainda que você tenha dificuldades de encontrá-los. Enfim, conquiste a sua emoção. Somente no terceiro momento aponte os erros, disseque(analisar) as falhas.”


Para decifrarmos o Código do Eu como Gestor da emoção é necessário usar sistematicamente as seguintes ferramentas:

  1. Fazer a messa redonda do Eu contra todas as emoções que nos controlam, anulam, fomentam conflitos.
  2. Proteger a emoção evitando exigir o que os outros não podem dar.
  3. Proteger a emoção através de se doar sem esperar demasiadamente(excessivo, abusivo) o retorno.
  4. Proteger a emoção por entender que por trás de uma pessoa que fere há uma pessoa ferida.
  5. Ser livre de ditadura da resposta. Não gravitar na órbita do que os outros pensam e falam de você. Ter órbita própria.
  6. Desenvolver a consciência de que o território emocional é um espaço particular e inviolável e não terra de ninguém. Não se deixar ser invadido sem permissão do Eu.
  7. Ser autodeterminado, ter metas claras, ter consciência da sua identidade e capacidade, mesmo que o “mundo desabe sobre você” e os projetos dêem errado.
  8. Ser seletivo, dar prioridade às coisas relevantes, não se prender a picuinha e nem barganhar(trocar) a tranquilidade por coisas de irrelevantes.
  9. Desacelerar os pensamentos, administrar a SPA(Síndrome do pensamento Acelerado), que é a maior fonte de insatisfação e ansiedade na atualidade.
  10. Redesenhar o estilo de vida, ser pausado, dosado, caminhar passo a passo. Aprender a fazer uma coisa de cada vez. Valorizar e desfrutar da trajetória tanto como da meta ou do ponto de chegada.
Decifrando o Código do Eu como gestor da emoção: Exercícios

  1. Fazer a mesa redonda do Eu contra todas as emoções que nos controlam, anulam, fomentam(iniciar, favorecer) conflitos.
  2. Proteger a emoção com as seguintes ferramentas: a) Não exigir o que os outros não podem dar. b) Doar-se sem esperar demasiadamente o retorno. c) Entender que por detrás de uma pessoa que fere há uma pessoa ferida.
  3. Ser livre da ditadura da resposta. Não gravitar na órbita do que os outros pensam e falam de si. Ter órbita própria.
  4. Desenvolver consciência de que o território emocional é um espaço particular e inviolável e não terra de ninguém. Não se deixar ser invadido sem permissão do Eu.
  5. Redesenhar o estilo de vida para amenizar a SPA. Treinar ser pausado, dosado, caminhar passo a passo, fazer uma coisa de cada vez.







" O melhor educador não é o que controla, mas o que liberta. Não é o que aponta os erros, mas o que os previne. Não é o que corrige comportamentos, mas o que ensina a refletir. Não é o que desiste, mas o que estimula a começar tudo de novo. " Augusto Cury