sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O Código da Inteligência - Código da Intuição Criativa - Parte 7


O Código da Intuição Criativa é o o código que liberta o imaginário, expande a inventividade, produz novos conhecimentos, refina o olhar multifocal diante dos fenômenos físicos, psíquicos e sociais para vê-los sob múltiplos ângulos. É o código que alicerça o processo de observação dedução, indução, raciocínio esquemático.


“Minha filha mais velha, que está terminando a faculdade de psicologia, e eu estávamos jantando um dia desses. Na ocasião, comentei sobre as graves consequências de a educação não treinar os múltiplos tipos de raciocínio. Ela me perguntou: “Papai, sabe quando você me treinou a usar o pensamento multiangular?
Pensei e respondi: “Desde quando você era criança. Perguntava para você, quando via uma pessoa na rua, um mendigo, um idoso ou uma pessoa qualquer: quem é tal pessoa? O que ela está pensando agora? Quais são seus sonhos? Quais foram as suas lágrimas?“
Minha filha completou: “Quando passeávamos de carro à noite pelas estradas, você via uma luz no breu e também indagava: quem mora naquela casa? Oque aquelas paredes já ouviram?““



Quem quer decifrar o Código da Intuição Criativa deve aprender as seguintes ferramentas:
  1. Fazer um mergulho introspectivo(que examina interiormente) e abrir o máximo de janelas da memória diante dos seus focos de tensão.
  2. Expandir o uso do pensamento multiangular tanto ou mais do que o do pensamento dialético.
  3. Não cair na armadilha dos paradigmas rígidos, das soluções prontas e das respostas fechadas.
  4. Ser resiliente. Enxergar o caos como oportunidade criativa.
  5. Desengessar a mente humana. Ter coragem para percorrer caminhos inexplorados
  1. Não ter medo de pensar diferente.









" Devemos elogiar as pessoas em público e corrigi-las em particular. Esse foi o exemplo do Mestre dos mestres. " Augusto Cury

" Nunca alguém tão grande(Jesus) se fez tão pequeno para tornar os pequenos grandes. " Augusto Cury
Os seis grandes tipos de raciocínio:

  1. Raciocínio lógico-linear. É o raciocínio matemático, cartesiano, linear capaz de deduzir fórmulas, checar dados, inferir consequências lógicas. É fundamentado no binômio estímulo-resposta. Através dele se produz as maravilhas tecnológicas e também as reações instintivas “dente por dente”, “olho por olho”, portanto, é de pouquíssima utilidade para resolver conflitos psíquicos, sociais, prevenir discriminação, decifrar o código da gestão psíquica, do carisma e do altruísmo. Esse raciocínio é o que mais se aproxima da linguagem dos computadores.
  2. Raciocínio histórico-social. É o que analisa a história humana, os fatos, as circunstâncias, as causas políticas, sociais, econômicas, físicas. Esse raciocínio, como os demais que serão descritos, se bem elaborados, propiciam terreno para o desenvolvimento dos oito código da inteligência aqui comentados.
  3. Raciocínio histórico-psíquico. É o que discorre sobre a história psíquica, o autoconhecimento, a autoconsciência, os traumas, os conflitos, as experiências dolorosas, as experiências prazerosas, os vínculos interpessoais.
  4. Raciocínio psicogerencial. É o que analisa o teatro psíquico, posiciona o Eu como gestor da psique, fornece subsídios(auxilio) para fazer a mesa redonda do Eu, reedita o filme do inconsciente, filtra os estímulos estressantes.
  5. Raciocínio existencial. É o que alimenta o pensamento filosófico, a arte da dúvida, a arte da crítica, a arte da contemplação, o deslumbramento com o fenômeno da existência, sua finitude, seus limites, sentidos e projetos de vida.
  6. O raciocínio esquemático. É o que organiza os demais raciocínio, sintetiza, sistematiza. É o raciocínio das grandes conclusões, que varre os meandros(intriga) da história social, psíquica, social, gerencial, existencial, lógica.




Decifrando o Código da Intuição Criativa: Exercícios

  1. Aprender a pensar sob múltiplos ângulos, considerar fatos histórico, sociais, psíquicos, existenciais, na organização esquemática do raciocínio.
  2. Exercitar diariamente a libertação do pensamento multiangular, antidialético ou imaginário. Lutar contra toda forma uniforcal, uniangular e fechada de pensar.
  3. Usar a arte da dúvida para questionar verdades absolutas e paradigmas rígidos. Treinar abrir o máximo de janelas da memória nos focos de tensão.
  4. Superar a armadilha do conformismo e do medo de ousar. Ter coragem para percorrer cominhos inexplorados.
  5. Desengessar a menta humana. Enxergar o caos como oportunidade criativa. Não ter medo de pensar diferente.